31 de março de 2010

São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração...


Ainda bem que hoje é o último dia, este mês foi muito díficil, em especial a semana passada e às segundas-feiras 15 e 22...mas não vou falar de coisas tristes aqui nem reclamar da vida.

Vim para pedir desculpas por não ter feito às visitas de sempre (falta de ânimo e tempo) e informo que volto no Domingo com um post sobre a Semana Santa, como sempre. Devo ficar meio sumida por estes dias, até mesmo do Twitter (não, não estou para morrer, eu acho).

E como é Semana Santa deixo com vocês a letra de uma música linda, e apropriada para o período:

O Amor



O amor é o bem maior, riqueza de valor para o coração

O amor é eficaz e alegria traz, grande emoção

o amor é o bem maior, é algo a encontrar, é jóia de valor e a vida faz mudar

o amor é inspiração, na vida uma canção, o amor

o amor inspira a fé, seu poder faz até o sol brilhar

em noite sem luar, se amor eu cultivar, luz haverá

num mundo de amor só há inspiração de ter esta certeza, este bem maior

o amor é inspiração, na vida uma canção, o amor

É Deus o amor sem par, que a todos pode dar feliz viver

Foi Deus quem fez Jesus levar a minha cruz, até morrer

Foi este amor que fez a sepultura abrir e o meu Salvador em glória ressurgir

O amor é inspiração, na vida uma canção, o amor.


26 de março de 2010

Fazendo as malas...

Calma, não estou fazendo mala nenhuma, este é o título do livro que acabei de ler, da Danusa Leão. Adendo: se em algum momento eu não estiver lendo algum livro, é porque não sou eu, a verdadeira Jannine foi abduzida.

Descobri que tenho algumas coisas em comum com ela, sofremos de insônia e quando não dormimos tendemos a fazer arrumações e pensar todo tipo de doidice. Amamos viagens e os mesmos lugares. No livro ela fala de 4 cidades européias que ela ama e eu só trocaria uma por outra, mas tudo no mesmo país. Vamos às cidades que de cada uma contarei um fato pitoresco, que aconteceu comigo, não com ela, claro.

Ela começa o livro por Sevilha e eu aqui quero trocar por Madrid, em Madrid a primeira vez que lá estive fui num mesmo dia: ver Guernica, de Pablo Picasso, chorei de emoção, depois a uma corrida de touros, e vi até o final, pobrecitos de los toritos, e por fin à noite a uma apresentação de Flamenco, no Tablao Flamenco, ao lado da Plaza Mayor. Detalhe, já cheguei lá para lá de Marrakesh, porque qualquer taça de vinho me deixa bêbada, imagina uma garrafa inteira.
E o garçom, que devia ter complexo de Santo Antônio, queria porque queria que eu arrumasse um namorado espanhol (oi?), e aí passados alguns minutos chegam uns turistas que ninguém, nem eu, nem minha amiga, nem o garçom sabíamos de onde era, mas Javier, o garçom, os coloca em nossa mesa. Eram gregos e só um falava inglês, e o que aconteceu, o garçom quase teve um treco por não serem espanhois, e o grego que não falava lhufas se engraçou desta que vos tecla. Resumindo, falando por mímica e com o amigo de tradutor fomos acabar à noite em um Irish Pub e o cara querendo me levar para a Grécia.

A segunda cidade que ela fala no Livro é uma que eu amo de paixão, Lisboa, primeiro dia em Lisboa, eu alegre, saltitante e serelepe fui tentar lanchar em uma padaria, ao que eu disse:
-Isto é croissant de quê?
- masntopssisosis (minha nossa o homem fala grego)
- Não entendi, mas quero um
-mmsmsmsmdmd
(os dois rindo para morrer)
-Please I want this one (eu apontando)
- Ok, I was asking you if you wanna to eat now (rindo muito)
Ou seja não caia nessa de que falamos português está tudo bem, eles falam português, nós falamos brasileiro.

A terceira cidade foi Paris e aí eu tenho que contar outra história envolvendo vinho e eu um pouco alegrinha, com Cris minha fiel escudeira no mesmo nível, por favor. Um amigo nosso, que é parálitico, nos levou para jantar tudo do bom e do melhor, que eu claro detestei, comi o fois gras porque não quis fazer desfeita e por aí foi, então foi um tal de vinho da casa que eu já estava chamando urubu de meu louro. Voltamos pelos Champs Elyseés e eis que eu e cris decidimos fazer uma aposta de corrida, empurrando a cadeira de rodas dele...por sorte que ele se divertiu e nada mais drástico aconteceu.

E por fim a quarta cidade que ela fala é Roma, e em Roma(minto em Atenas eu fui muito mais paquerada e recebi zilhões de rosas) eu nunca me senti tão paquerada e assustada ao mesmo tempo, os homens são muito bonitos coisa e tal, mas por favor, eles só não fizeram embrulhar e levar para casa. Teve um que seguiu eu fiquei com medo e disse que era casada e o cara de pau disse que não era ciumento. Em compensação só mesmo em Roma eu andei em um ônibus trilotado, cujo motorista era a cara do Brad Pitt, e eu fiquei tão embasbacada que quando cheguei na frente do Vaticano tive a pachorra de perguntar:
-Il Vaticano?
- ele falou meia hora em italiano e terminou dizendo tu sei bella (antes deve ter dito apesar de burra que qualquer retardado reconhece o Vaticano)

25 de março de 2010

Ser magra é...

das vantagens:

Encontrar com alguém que diz amiga, cê tão tão magrinha e linda!
A sua bunda que é do tamanho do Brasil, reduz para o tamanho das regiões norte, nordeste e centro-oeste.
Seu peito pequeno fica do mesmo tamanho... (sei lá se isso é vantagem)
Seu bucho (para os não iniciados, barriga) literalmente desaperece.

das desvantagens:

Encontrar com alguém que diz: tás anoréxica é? ao que você responde: cuidado que escorreu veneno na sua roupa.
Seu peito continua pequeno.
seus anéis ficam caindo do dedo, mas eu continuo usando firme e forte

23 de março de 2010

O ato de confessar


Eu como boa católica que sou não gosto de me confessar, mas também como boa católica que sou sempre me confesso quando se aproxima a Páscoa. Ontem foi dia de confissão lá na igreja.
O dia começou horrível, não melhorou nada e em consequencia eu nunca fui tão necessitada para uma confissão.


pausa explicativa


A minha confissão é uma coisa meio sui generes, eu chego e digo padre, pode colocar tudo e um pouco mais na minha conta que as únicas coisas que nunca fiz foi matar e roubar, mas o resto, não sei não...de preferência me confesso com um padre velhinho, meio surdo e gringo porque ninguém se entende, mas no final tudo dá certo. Deus me conhece pelo avesso, e me entende melhor do que qualquer ser humano jamais me entenderá.

Teve uma vez que eu quase saí aos tapas com o padre que estava me confessando, divergência séria de opiniões, e eu não fico ouvindo calada. Mas no final deu tudo certo, eu não bati nele nem nada que o valha.

E nunca jamais em tempo algum me confesso com um padre amigo...até ontem.


despausa


Cheguei umas 8h da noite na igreja e tinha uma fila de dar medo, eu só pensnado meu Deus do Céu, eu chorando, com esta cara de Madalena, daqui a pouco vão me apedrejar. Mas nada disso, a minha cabeça doía horrores e Pe. Luciano disse que me atenderia em confissão porque já eram quase 11h da noite e eu já estava acabando o estoque de analgésico dele...não tive como correr, né?

Lá fui eu, cabeça estourando, cara de quem morreu e esqueceram de enterrar...só que quando eu cheguei ele pegou nas minhas mãos e disse que é que você tem, a partir daí conversamos, ele me disse umas coisas lindas a meu respeito, que eu serei eternamente grata pela forma como ele me enxerga (eu queria me enxergar assim também), e saí de lá com esta confissão na conta de uma das melhores que já fiz na vida. Graças a Deus que tenho amigos, eles sempre me salvam, mesmo sem saber de que.
Foto: com Pe. Luciano, no aniversário dele ano passado.

21 de março de 2010

Férias


Não, não estou de férias, acabei de ler hoje o livro Férias, de Marian Keyes. Gostei muito, ri como há muito não ria lendo um livro, de ficar todo mundo olhando e eu com vontade de gritar calma, eu não estou louca, o livro que é engraçado.
O que eu gosto nos livros desta autora irlandesa, ao menos nos três que eu li: Melancia, Tem Alguém Aí? e agora Férias, é que ela trata assuntos super sérios, com uma leveza e humor que fazem você se sentir bem, e não pensar em se matar lendo o livro.
E fora que as Walsh são muito, mas muito divertidas, e doidas, doidas de pedra, o que me lembra sempre as L'Amour...não eu não sou louca, mas penso que minha irmã é sim, eu na verdade devo ser a única normal da família.
PAUSA


Há não sei quantos anos foi inaugurado aqui um templo/palácio nababesco Mormon e ele passou um fim de semana aberto a visitação, convenco minha irmã que deveríamos ir e lá fomos nós em alegre bando, junto com minha mãe que também é curiosa.
Ao chegarmos fomos recepcionadas por dois americanos bonitnhos, com um sotaque engraçado que nos levaram para ver um vídeo antes de adentrarmos no templo/palácio nababesco. Quando terminamos de ver o vídeo, eu simpatica de dar medo, fui olhar o nome deles naquelas plaquinhas que eles usam, tipo oficial do exército. E qual não foi minha supresa ao constatar que os dois eram Elder Qualquer Coisa...eu e minha irmã começamos a cochichar, muita coincidência os dois gringos se chamarem Elder...até que não aguentei e perguntei, que interessante vocês terem o mesmo nome.
Eles me olharam como se eu fosse louca e disseram que Elder era alguma coisa tipo: Irmão e que o segundo nome era o deles de verdade...fiquei morta de vergonha, mas desde quando Elder é irmão, ou melhor, em que idioma???
Qual não foi minha surpresa quando uns 15 dias depois, domingo pela manhã, minha mãe chega ao meu quarto se acabando de rir e dizendo que tinham dois homens querendo falar comigo. Eu não sabia se corria, se tirava a camisola, penteava o cabelo...enfim o que fazer. Depois de ficar apresentável cheguei e vi que eram dois mormons, todo mundo quee stava lá em casa, todo mundo me bandonou sozinha na sala, os sacanas, e me deixaram lá ouvindo uma conversa mole de dar medo, até que o telefone tocou e era minha irmã que já havia sido avisada do fato, teve pena e meio que salvou minha vida dizendo, para eu dizer que tinha que sair.
Contei esta história para que vocês entendam porque as L'Amour e as Walsh poderiam ser irmãs, com a diferença que Jacira e eu nunca encostamos em nenhum tipo de droga, e se bebermos dois copos de cerveja podemos cair meio bêbadas.
DESPAUSA


Este livro fala de Rachel Walsh, que é uma viciada, em quase tudo, mas que como todos os dependentes químicos, não admite para si, nem para niguém que o seja, e tudo que ela enfrentou até superar o vício. A própria autora, Marian Keyes sofreu uma parte de sua vida com alcooolismo, mas hoje está muito bem obrigada. O livro é super divertido, trata de algo muito sério nos dias atuais que é a dependência química, e de quebra ainda tem muito romance, cujo final é para lá de feliz como vocês podem constatar:
- Rachel - disse ele, quando finalmente me alcançou. Para minha incredulidade, vi Luke se pôr de joelhos. A galera foi ao delírio! Ele tomou minha mão. - Será - perguntou, olhando no fundo dos meus olhos - que uma trepada está fora de cogitação?

Quero dizer que antes disso ele se declarou de forma muito linda, romântica e fofa, e que este pedido inusitado faz muito sentido, mas para entender você precisa ler o livro...

19 de março de 2010

Semana Montanha Russa com A-HA no meio do caminho



Entendo que os títulos dos meus post estão cada vez mais surrealistas, mas eu acho que são auto explicativos, vocês não acham?
A semana começou da pior forma possível, não lembro de uma segunda-feira tão difícil...não nos últimos 38 anos. Mas, como não gosto de reclamar da vida, Deus me livre de reclamar da vida, vou dar um salto triplo carpado e mortal, digno de Daiane dos Santos e contar o show do A-HA ontem.

Há 20 anos eles estiveram aqui, lindos, loiros e noruegueses, e eu no auge dos meus 18 anos fui ao show porque sempre fui fã deles, desde os 14...Pois é, 20 anos após tenho algumas considerações a fazer:
1. O show foi muito melhor que o primeiro deles aqui no Geraldão, e estava muito mais lotado, e o povo muito mais alucinado, brasileiro ama os anos 80 e em especial o A-HA.
2. Morten, o vocalista, por quem eu sempre tive uma quedinha de um precipício está muito mais lindo, não julguei que isto fosse possível, mas é fato (vide foto)
3. E eu me dei conta que eu também estou melhor, não troco meus 38 anos pelos 18 de jeito nenhum, com relação a tudo, e estou falando muito sério.

A apresentação foi linda, emocionante, eles estavam muito simpáticos, Morten estava literalmente encantado, porque ele teve um problema de garganta e estava rouco, então disse que precisaria da ajuda de todos, não preciso dizer que a galera cantou junto todas as músicas do começo ao fim...tudo bem, cantou não, gritou. Hoje por uma acaso quem está rouca sou eu.

A última canção foi Take On Me, nunca vi tanto marmanjo e marmanja (esta que vos escreve) chorando as pitangas, porque eles começaram a se despedir dizendo que era a última turnê, achei golpe baixo, estou numa fase super-hiper-mega-ultra sensível e os caras vêm com essa palhaçada de despedida, ah faça-me o favor.

Mais fotos de ontem eu colocarei depois no flickr, inclusive um antes e um depois meu e das minhas amigas, chegamos todas bonitinhas, arrumadinhas, na saída meu cabelo estava tal e qual o do urso do cabelo duro (oi?), vocês não fazem idéia, eu estava bem na frente e estava super lotado, meu cabelo grande, quando alguém levantava o braço levava o cabelo junto...uma bagaça.
Foto 1: Eu não consegui subir no palco, mas bem que tentei.
Foto2: não precisa dizer nada, mais um agradecimento quando terminou o show, antes eles colocaram Brasil Sempre, tirei foto também, mas só no flickr depois.

17 de março de 2010

Confesso que...

Aos 11 anos quis ser freira, até cheguei a falar com uma que me desencorajou. Tudo bem agora que eu mesma já consegui parar de rir, devo dizer que eu achava que levava jeito, de verdade...e também eu só tinha 11 anos, pelo amor de Deus!

Confesso que... não sei nadar e não sei andar de bicicleta, o primeiro porque não consigo respirar embaixo d'água sem tapar o nariz com a mão e o segundo porque sempre tive medo de cair e me escangalhar no chão.

Confesso que...tenho algumas manias, tipo arrumar quadros que estão tortos, ou tapetes, tudo bem eu sei, só pode ser TOC =)))

Confesso que...sou louca por doces, chocolates em especial, sou capaz de comer bem pouco do prato principal visando única e exclusivamente a sobremesa.

Confesso que... amo, como nunca julguei ser capaz de amar

15 de março de 2010

Morro dos Ventos Uivantes


"Eu não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma" - Heathcliff, em O Morro dos Ventos Uivantes.


"Se tudo o mais perecesse e enquanto ele perdurasse, eu ainda continuaria a existir; e se tudo o mais restasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria muito mais estranho" - Catherine, em O Morro dos Ventos Uivantes.



Nada como uma insônia para a pessoa vir escrever aqui, sim até porque está todo mundo que é normal dormindo, menos a anormal aqui... E como hoje já é amanhã (oi?) aqui estou eu para falar sobre livros, de novo, acho que minha criatividade está indo para as cucuias.

Um dos livros que eu mais gosto, que não é fácil de ler, é do período gótico da literatura inglesa, O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë. Das irmãs Brontë, todas autoras, Emily foi a que mais sucesso fez por conta deste único livro, apesar de eu também haver gostado de Jane Eyre, escrito por sua irmã Charlotte.

A primeira vez que li este livro eu tinha 14 anos, e lembro bem disso por causa da primeira edição do Rock In Rio (tou ficando velha, hein?). Depois disso já o reli pelo menos umas 5 vezes e nunca entendi porque era fascinada por um romance tão difícil, até que a escritora norte-americana Stephenie Meyer, sim ela mesma, autora do best-seller Crepúsculo, desvendou este mistério e para mim foi quem melhor entendeu a fascinação que este livro exerce, até porque para esta mulher graduada em literatura inglesa, este livro é tão marcante quanto os de Jane Austen, ou Sheakspeare, quem leu os livros da série Crepúsculo sabe a que me refiro, já que em praticamento todos os 4 volumes ela faz referência a algum destes autores.

No livro Eclipse, a personagem Bella tenta explicar a Edward porque ela lê o livro repetidas vezes, ela diz:

"O amor dos dois é a qualidade redentora".

Pois é, precisou vir uma mulher lá dos confins dos EUA, escrever um livro para adolescentes para que entendesse o que me fascina No Morro dos Ventos Uivantes e que é tão óbvio, o amor. Este blá, blá, blá todo para dizer que eu sempre esqueço de falar sobre ele na minha lista dos mais, mais, mas que ele está lá e bem perto do O Amor nos Tempos do Cólera que todo o mundo, e a galera de Jupter também, sabem que é meu livro preferido. Enfim, falou de amor, estou dentro. E esse meu jeito de ser, nem Freud explica.

Mas, como diz uma música belíssima da igreja católica "Eu adorarei, ao Deus da minha vida, que me compreendeu sem nenhuma explicação", ao menos Ele me entende.

Beijos e uma ótima terça-feira para todos, que já é 1h de la matina e eu vou deitar para fingir que durmo ;)

14 de março de 2010

Fim de Semana


Tudo começou na sexta-feira à noite quando fui ao cinema para ver Remember Me, tudo muito bom, tudo muito bem, Rob (Pattinson) falou meu nome (não estou louca, tem uma personagem chamada Jannine no filme, então ele falou meu nome, tá bom?). Não falo nada para não haver spoilers para quem quiser ir ao cinema não ficar me xingando, mas quero dizer que saí soluçando...sim eu sei que sou supersensível, que já vim com este defeito de fábrica, mas fazia tempo que eu não chorava tanto no final de um filme. Enfim, o filme é triste do começo ao fim, mas o final é difícil, tem uma coisa que é dita no final que se eu lembrar já fico com vontade de chorar...enfim, eu tinha era que ser mais fria e menos sensível.

Aí entro em uma loja, ainda chorando, e o gerente ficou mais nervoso que tudo, não sei se ele achou que eu era louca ou se eu estava chorando porque não estava gostando dos produtos da loja dele...coitado.

Sábado a boa e velha faxina, com a indefectível luva amarela, à tarde zilhões de filmes alegres e à noite declaração de imposto de renda, que me serviu para duas coisas, arrumar uma parte do guarda-roupa e descobrir onde estavam os meus diplomas e de quebra uma caricatura minha feita por um cartunista daqui, onde óbvio só se vê boca, muito legal!
Hoje aquele domingo quente e sem novidades, cheguei há uma hora da missa, e estou, claro, no Twitter que vício é vício. Mas já vou sair para tomar banho, não estou suportando mais este calor...
Beijos e um ótimo início de semana para todos.

11 de março de 2010

Santo Antônio é afim de mim!

Calma que explico o título do post.

Primeiro e antes de mais nada todos sabem que o português, nascido Fernando, que ficou mais conhecido como Antônio, de Pádua, cidade italiana onde ele morreu com apenas 36 anos, é um dos santos mais populares da Igreja Católica e um dos mais queridos por esta que vos tecla, sou apaixonada por São Toinho (só para os mais devotos).

Agora vamos às explicações. Eu faço parte do Orkut, apesar de não entrar nunca, estou lá, e faço parte de umas trocentas comunidades. Algumas de livros, tipo O Amor nos Tempos do Cólera, ou de pintores como Picasso e Van Gogh, ou ainda de Filosofia Grega e Simone de Beauvoir...já outras comunidades, as quais alguém sempre me convida a ingressar, não são assim tão sérias, tipo faço parte da comunidade criada pela minha querida Ciça: "É foda ser gostosa", que trata dos sufocos que nós mulheres gostosas passámos, pelo simples fato de sermos gostosas...

Faço parte também da comunidade "Sagitariano não Nasce, estréia!" (oi?) e da comunidade "Onde está meu Edward Cullen?", duas comunidades boas e de vital importância, como todos podem perceber.

E aí, estava eu em uma festa da Igreja, quando uma amiga minha disse que não se conformava como uma mulher como eu não tinha namorado (ninguém sabe o quanto eu sou chata, disfarço bem e todo mundo me acha muito simpática, meiga, essas coisas...isso sem falar no photoshop para ficar bem na foto, mas voltemos ao post), e aí eu disse a ela, parece que Santo Antônio não gosta de mim o tanto que eu gosto dele...e ela disse que nada você tem é que entrar na comunidade "Santo Antônio é afim de mim", porque esta é a única razão para você estar sozinha. Fato. Agora que descobri isto e entrei na comunidade, sou uma mulher mais feliz...

Recado a Santo Antônio: Meu santinho lindo, eu te amo, mas não sou afim de ti, sou tua devota, vê aí o meu lado, tá bom? beijinhos.

8 de março de 2010

8 de março






"A pessoa não nasce mulher, mas antes torna-se mulher". - Simone de Beauvoir, O Segundo Sexo.


Não é fácil ser mulher, em especial em um país machista como o Brasil. Que tem uma mídia cruel, que nos bombardeia todos os dias com mulheres perfeitas, de plástico, mas perfeitas, com seus silicones, lipoaspirações, cabelos e maquiagens impecáveis. E nós simples mortais temos que alcançar este padrão de perfeição, afinal somos os não mulheres brasileiras...ah, pára com isso gente!

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mulheres com nível superior ganham, em média, 40% menos que os homens com a mesma escolaridade. Segundo o mesmo órgão, as mulheres totalizam 53% da população em idade ativa no País, mas são minoria na população economicamente ativa, e a maioria entre os desempregados, segundo o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Em Recife a situação ainda piora, pois das mulheres que ocupam vagas formais de trabalho 54% recebem apenas um salário mínimo, já os homens apenas 38%, na mesma situação, recebem o salário mínimo.


Enfim, não vou ficar aqui falando em dados estatísticos, e não vou falar da violência doméstica, senão este post não terá mais fim. Estou aqui para dizer que sim, ainda há muito a ser conquistados pelas mulheres no mundo todo e aqui no nosso País em especial.


Ilustrei este post com mulheres conhecidas que admiro, até porque existem amigas, parentes e muitas outras mulheres que admiro, se fosse colocar fotos aqui acabaria sendo injusta. Estas que aqui estão são Simone de Beauvoir, Frida Kahlo e Camille Claudel, em comum com elas eu sei que tenho algo, a capacidade e a coragem de amar e de me entregar ao amor!

Beijos para tod@s, todos os dias são nossos e dos homens também, isto sim é igualdade!



3 de março de 2010

Post com nome e sobrenome!

Este post tem nome e sobrenome, como já disse no título,

Meu Eu em Você (Paula Fernandes)

Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu

Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, Teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, Eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, Sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor

Sou teu ego, Tua alma
Sou te céu, O teu inferno, A tua calma
Eu sou teu tudo, Sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, Sou teu poder
Sou tua vida, Sou meu eu em você

1 de março de 2010

Histórias de futebol


Este fim de semana foi a festa de aniversário de 4 anos da boneca Malu, filha de minha amiga querida Danny. Estavamos sentadas à mesa, um grupo de amigos conversando e rindo quando chega Homero, o marido de Danny, pai de Malu para dizer que tinha ficada muito chateado assim que chegou ao local.


Eu fiquei sem entender nada e Homero:


- Quando cheguei aqui fiquei triste, você precisava ver como estava a decoração...


e eu, toda preocupada:


- Como assim? Estava mal feita? (tudo parecia perfeito para mim)


e ele, arrasado:


- Não, as bolas brancas eram vermelhas...


e eu entendendo tudo na hora (vide foto):


- Ahhhh que tragédia.


e ele:


- Ainda bem que Danny também estava chateada, quando eu sai ela conseguiu que mudassem a cor.


(sorrisos de alívio)


Homero, assim como Danny, os dois filhos do primeiro casamento dele, e Malu um dia, tenhamos fé, além esta que vos tecla, claro, é alvirrubro doente, e tem coisa mas desgostosa para um torcedor do Náutico do que ver na festinha de sua filha única as cores do arquirrival, o Sport? A foto explica tudo: com bolas vermelhas em lugar das brancas seria uma festa rubro negra...afe...

50 Coisas...

 ...que talvez vocês não saibam sobre mim: 1. Já andei de gôndola em Veneza  (2004)e de planador na Academia da Força Aérea (1992), em Piras...