Cinco Anos
Eu sei bem que já contei essa história aqui no Koukla antes, mas não resisti a contá-la mais uma vez. E no final eu explico porque justo hoje estou recontando, ta bem?
Era uma vez uma menina (modo de dizer) que não acreditava em príncipes encantados, na verdade acreditava pero no mucho, nunca tinha visto um assim tipo “bigode a batom”. No ano de 2002, o mês era setembro, uma amiga dela recebeu um convite para abertura de uma exposição de Albert Eckhout, no Instituto Ricardo Brennand, seria a inauguração do Instituto e a primeira vez que as obras de Eckhout deixavam a Dinamarca, por isso o Príncipe Frederick da Dinamarca, sim eu disse o príncipe também veio a Recife para participar da abertura oficial da exposição.
EU: Que legal Cris, a gente vai poder ver a obra de Eckhout em primeira mão e ainda passar bem!
CRIS: Você por um acaso já viu esse prícipe?
EU: (ignorante) Que nada, mas no mínimo deve ser uma versão revista e ampliada de Charles.
CRIS: É a gente vai pelo menos vai rolar um jantar com o príncipe e a gente ainda vai poder contar aos netos que jantou com um príncipe.
EU: Que netos cara pálida???? Que eu tou mais encalhada que baleia em beira de praia...
Naquele dia 12 de setembro de 2002 eu e Cris decidimos matar dois coelhos com uma cajadada só, fariamos uma escova para a inauguração do Instituto Ricardo Brennand à noitee aproveitariamos para tirar as fotos para os nossos passaportes. Neste dia mal engolimos o almoço para poder resolvermos todas as pendencias no trabalho, corrermos para o cabelereiro, depois para o Foto Beleza e de lá para a minha casa onde nos arrumaríamos para o jantar.
Claro que atrasamos tudo, a inauguração estava marcada para as 18h30, às 17h eu e Cris estavamos dentro do carro passando pela casa da minha irmã para eu pegar o perfume dela emprestado que o meu tinha acabado, pegamos engarrafamento (claro), e quase às 18h chegamos aqui em casa em tempo hábil para nos trocarmos e ficarmos lindas, mas nada de banho...Ponderamos melhor sermos pontuais do que nos preocuparmos com esses detalhes banais. Esse pensamento cretino foi a nossa sorte, tudo começou pontualmente, ainda chegamos a tempo de tomarmos umas tacinhas de champagne e o melhor estava por vir, entramos na exposição junto com o príncipe...basta dizer que depois eu tive que voltar ao IRB para ver os quedros de Eckhout. Nessa primeira visita a única coisa que eu conseguia olhar, no auge do meu controle para não babar, era o prícipe e seus fantáticos olhos azuis, e é neste ponto da história que esta que vos escreve volta a acreditar em prícipes encantados, sim eles existem!!!
Jantamos ao som da Orquestra Sinfônica do Recife, voltamos para casa por volta das 20h30, ainda tinha gente chegando, e devo dizer que não viram o prícipe, viu como foi bom escolher a pontualidade ao banho? Chegamos em casa, tomamos banho e ainda fomos sonhar com príncipe. No outro dia aparecemos no Bom Dia Pernambuco, enfim tudo lindo e maravilhoso, epna que nessa época eu não tinha câmera digital.
Lembrei disso porque hoje tinha uma matéria no jornal falando do aniversário do IRB e de quebra eu vi que meu passaporte vence na semana que vem.
Um cheiro no coração de todos.
Eu sei bem que já contei essa história aqui no Koukla antes, mas não resisti a contá-la mais uma vez. E no final eu explico porque justo hoje estou recontando, ta bem?
Era uma vez uma menina (modo de dizer) que não acreditava em príncipes encantados, na verdade acreditava pero no mucho, nunca tinha visto um assim tipo “bigode a batom”. No ano de 2002, o mês era setembro, uma amiga dela recebeu um convite para abertura de uma exposição de Albert Eckhout, no Instituto Ricardo Brennand, seria a inauguração do Instituto e a primeira vez que as obras de Eckhout deixavam a Dinamarca, por isso o Príncipe Frederick da Dinamarca, sim eu disse o príncipe também veio a Recife para participar da abertura oficial da exposição.
EU: Que legal Cris, a gente vai poder ver a obra de Eckhout em primeira mão e ainda passar bem!
CRIS: Você por um acaso já viu esse prícipe?
EU: (ignorante) Que nada, mas no mínimo deve ser uma versão revista e ampliada de Charles.
CRIS: É a gente vai pelo menos vai rolar um jantar com o príncipe e a gente ainda vai poder contar aos netos que jantou com um príncipe.
EU: Que netos cara pálida???? Que eu tou mais encalhada que baleia em beira de praia...
Naquele dia 12 de setembro de 2002 eu e Cris decidimos matar dois coelhos com uma cajadada só, fariamos uma escova para a inauguração do Instituto Ricardo Brennand à noitee aproveitariamos para tirar as fotos para os nossos passaportes. Neste dia mal engolimos o almoço para poder resolvermos todas as pendencias no trabalho, corrermos para o cabelereiro, depois para o Foto Beleza e de lá para a minha casa onde nos arrumaríamos para o jantar.
Claro que atrasamos tudo, a inauguração estava marcada para as 18h30, às 17h eu e Cris estavamos dentro do carro passando pela casa da minha irmã para eu pegar o perfume dela emprestado que o meu tinha acabado, pegamos engarrafamento (claro), e quase às 18h chegamos aqui em casa em tempo hábil para nos trocarmos e ficarmos lindas, mas nada de banho...Ponderamos melhor sermos pontuais do que nos preocuparmos com esses detalhes banais. Esse pensamento cretino foi a nossa sorte, tudo começou pontualmente, ainda chegamos a tempo de tomarmos umas tacinhas de champagne e o melhor estava por vir, entramos na exposição junto com o príncipe...basta dizer que depois eu tive que voltar ao IRB para ver os quedros de Eckhout. Nessa primeira visita a única coisa que eu conseguia olhar, no auge do meu controle para não babar, era o prícipe e seus fantáticos olhos azuis, e é neste ponto da história que esta que vos escreve volta a acreditar em prícipes encantados, sim eles existem!!!
Jantamos ao som da Orquestra Sinfônica do Recife, voltamos para casa por volta das 20h30, ainda tinha gente chegando, e devo dizer que não viram o prícipe, viu como foi bom escolher a pontualidade ao banho? Chegamos em casa, tomamos banho e ainda fomos sonhar com príncipe. No outro dia aparecemos no Bom Dia Pernambuco, enfim tudo lindo e maravilhoso, epna que nessa época eu não tinha câmera digital.
Lembrei disso porque hoje tinha uma matéria no jornal falando do aniversário do IRB e de quebra eu vi que meu passaporte vence na semana que vem.
Um cheiro no coração de todos.
Imagem: Afro-brasiliansk kvinde , de Albert Eckhout
p.s Isabel não consigo comentar no seu blog :(, olha o nome das bolinhas são chocoballs, bolinhas de cereias cobertas com chocolate ao leite e branco, eu comprei nessas casas que vendem coisinhas para festas.
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