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5 de março de 2015

Chorona

Sou besta para rir e besta para chorar. Sou besta (ponto). Mas, isso não é algo que eu venha me tornando com o passar do tempo. Quando criança eu já era uma drama queen, que o diga minha mãe quando eu tive catapora e me transformei numa pequena déspota aos quatro anos. Mas eu estava dodói, aí pode. E vou falar sobre meus choros com livros, deixarei para outro post meus choros com filmes.
O primeiro livro, ainda criança que eu lembro de ter lido e chorado muito foi "Meu Pé de Laranja Lima", o raio do Portuga tinha que morrer? Tinha?? Vocês sabem como isso afeta uma criança? bem ao menos a mim afetou muito. Eu não tenho medo de morrer, mas morro de medo da morte, das pessoas que eu amo, perder as pessoas que eu amo é um medo atávico!
Depois lembro que chorei lendo "O Refúgio Secreto", livro sobre uma família que ficou escondida em um guarda roupa na Holanda, durante a Segunda Guerra, mas depois foram para um campo de concentração e aí já viu, a sobrevivente escreveu o livro. Aí só lembro de ter chorado muito lendo Não sei exatamente qual volume de "Operação Cavalo de Tróia". Depois disso passei um período sem muitos dramas, acho até que quando Heitor morreu na Ilíada em nem chorei, mas não posso confirmar.
Aí estou toda serelepe lendo Harry Potter, e chorei, mas muito pouco quando Sirius morreu, tudo bem, deixei passar. Mas quando Dobby morreu não! Não sei se perdoei a J. K. Rowling até hoje! Não dava para ser como o Tolkien em Senhos dos Anéis não minha filha?! Quando eu soube que A Culpa é das Estrelas era negócio com doente terminal com câncer eu disse "pode passar o leite que chupei manga", mas daí uma amiga que é louca pelo livro tanto insistiu que eu acabei lendo, e ainda tive a infeliz ideia de ler durante uma viagem a trabalho, sozinha no hotel, chorando, a camareira entrou e ficou toda preocupada, claro. E eu pensei com meus botões, nunca mais caio nessa, só leio agora livro com final feliz e pronto.
Eu não podia estar mais enganada... Estou eu zapeando de canal e me deparo com o filme Divergente, gostei, gostei mesmo, aí lembrei que já tinha visto os livros, e como sempre prefiro os livros aos filmes, com raras exceções disse vou ler logo tudo, antes que o segundo filme estreie nos cinemas este mês. Rapidamente li Divergente, Insurgente e o raio do Convergente, resultado, eu chorando como se tivesse acontecido uma tragédia do tamanho do mundo (no livro aconteceu), resumindo, por favor eu não tenho isso de spoiler, eu leio ou vejo a mesma coisa trocentas vezes, logo não ligo a mínima para spoiler. E a resposta é sim, se você estiver se perguntando se eu choro todas as trocentas vezes. Logo gostaria de pedir encarecidamente, se alguém souber que eu vou começar a ler um livro que o final é uma desgraceira, faz favor de me avisar, combinado?!

21 de outubro de 2014

Das voltas

Depois de escrever o post anterior eu percebi que este ano foi o ano dos retornos, calma que explico.
2014
Voltei à Salvador e Petrolina a trabalho, a última vez que fui a Salvador havia sido no carnaval de 1996, e a outra cidade que estive foi Petrolina que tinha ido em 2006, também a trabalho.
1996
Além das miniférias em Beagá e Ouro Preto, um revival de 22 anos, eu ainda dei um pulinho, literalmente no Pão de Açúcar, no Rio, onde havia estado pela última vez em 2001. O pulinho deveu-se ao fato de eu ter três horas de conexão, sem nada para fazer da vida, com o kobo descarregado, ou seja, nem um livrinho para ler... afff! Foi bom voltar a todas as cidades, mas eu continuo gostando mais dos 40 que dos meus 20... Enfim, c'est la vie!


16 de outubro de 2014

E assim se passaram 22 anos...

1992
Eu amo viajar desde sempre. A primeira viagem para fora de Pernambuco que fiz foi em 1992, com Viviane e de ônibus. Ahhh os 20 aninhos, a gente aguenta tudo, e ainda acha divertido. Fomos para São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, mas, sempre tem um mas, eu neste ínterim fui a Belo Horizonte, a desculpa era o ENECOM (Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação), que estava acontecendo na UFMG e no qual eu não coloquei meus pés, não vou mentir, mainha mesmo nunca acreditou, eu queria era viajar por aí! Ficamos hospedadas em um albergue da juventude chamado Chalé Mineiro, e foi tudo de bom, caí de amores por Belo Horizonte. Decidimos ir conhecer Ouro Preto, passamos o dia lá subindo e descendo ladeiras, compramos tanta pedra sabão que parecia mais contrabando, e voltamos para Belo Horizonte no último ônibus que era o das 20h, chegamos em Beagá às 22h e nos perdemos tanta, mas tanto que só conseguimos chegar ao albergue à meia noite.
2014
Agora em 2014 tomei vergonha na cara e voltei a Beagá, agora com 42 anos descobri que gostei muito mais da cidade e que minhas lembranças não faziam jus a como lá é bão! E aí lá vou eu mais uma vez passar um dia em Ouro Preto, dessa vez com Cláudia. Ouro Preto é mais linda do que eu me lembrava, eu revi todos os lugares, comprei uma quantidade moderada de pedra sabão, subi ladeira descalça para não escorregar, e descobri que meu condicionamento físico para subir ladeiras é zero, um balão de oxigênio fez falta...
Pegamos o ônibus de volta às 18h, chegamos a Beagá às 20h, e nos perdemos, mas nos perdemos tanto e tão lindamente que só conseguimos chegar a casa de minha querida Virgínia por volta das 22h, quando ela já estava nos dando por abduzidas.
Pois é, eu me perco, tem coisas que nunca mudam!!!

21 de setembro de 2014

Uma mulher







Conheci a carioca Maria Rezende através do poema Pau Mole, sim é este o nome e vale muito clicar e ouvi-la declamando. E aí me apaixonei pela poesia da moça, recomendo que vocês ouçam dela também, o belo poema Risco. Ela é de uma poeta da novíssima geração, que começou a difundir sua obra através da internet, apresentações e possui dois livros publicados. Apreciem!

11 de setembro de 2014

De amor e outros demônios

Tomei emprestado o título de um dos livros que eu mais gosto do Gabriel Garcia Marquez porque vou literalmente falar sobre o amor, e os demônios criados pelos homens. Acho o ser humano fantástico, sério, gosto demais de gente, tendo a me dar bem com outra pessoa facilmente.
O nosso primeiro círculo social, quando começamos a interagir com outros seres humanos, é dentro da nossa família, e acho esse o mais importante de todos, porque é a partir daí que somos "forjados", temos o nosso primeiro contato com essa maravilha chamada amor, que segundo alguns pais dizem, é incondicional com relação aos seus filhos.
Esta semana vi um vídeo de um jovem que foi expulso de casa por ser homossexual, e desde então me questionei, o mundo está louco ou sou eu? Nos dias de hoje a ignorância, o preconceito, a intolerância anda ganham? Coisas assim são maiores que o amor?
Sou hétero, opção minha, mas tenho muitos amigos e amigas que não são e os respeito, amo e admiro, como sei que a recíproca e verdadeira. Porque para mim e para eles não é uma questão de orientação sexual apenas, é uma questão de amor e meus amigos qualquer maneira de amor vale a pena.
Sou católica, muito longe de qualquer fanatismo e tenho como primazia o fato de acreditar que Deus é amor! Não um Deus vingativo que vai vir castigar todo mundo que não fizer parte de determinado grupo religioso. E sim tenho outra tuía de amigos que são ateus, desses de carteirinha, tenho amigas que praticaram aborto, porque tiveram essa opção e cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, então não julgue, e sabe o quê? Amo tanto esse povo e essa pova que nem sei, alguns mais que os outros, claro.
Não consigo conceber, por exemplo, que uma família seja destruída porque um dos filhos decidiu sair da religião, como acontece com muitos Testemunhas de Jeová, para quem não sabe se uma pessoa decidir sair desta religião, todos os familiares que continuarem seguindo esta crença devem cortar qualquer contato com o membro "rebelde". Onde está o amor? Sofro por este "rebelde" que se libertou, porque sei do sofrimento dele que nunca deixou de amar os seus, apesar do exílio forçado. Mas também acredito que em uma raro momento de lucidez a família, que ficou presa às suas crenças e medos, deve sofrer ainda mais, e o que é pior, sem se dar conta do amor perdido.
E já que segundo pessoas assim eu vou pro inferno mesmo, vou dar mais motivos... Gostaria de avisar que sou doadora de sangue e de medula óssea, comemoro e muito meu aniversário e o dos outros também, voto no PT e ainda torço pelo Náutico!

23 de setembro de 2012

Não tenho medo de amar

E não tenho mesmo, quem me conhece sabe disso. Acho o amor o sentimento mais sublime, mais lindo, a melhor coisa do mundo. E sempre, mesmo com tudo que já sofri e passei, mergulho de cabeça em uma relação, se eu amo a pessoa. Talvez por isso eu não consiga ser amiga de nenhum ex, porquê eu não quero que o que eu vivi, senti, sofri e sei lá o quê mais com aquela pessoa, interfira na minha forma de amar um novo alguém.
Passado é passado e eu vivo do presente, e me alimento do amor sinto agora.
Acho inacreditável pessoas que têm medo de amar, e ao mesmo tempo acho muito triste, conheço pessoas assim e sempre espero, torço, rezo, para que elas percebam o que estão perdendo. Amar é tudo de bom minha gente, só faz bem e ainda ficamos mais bonitos! Podem confiar.

12 de junho de 2012

É hoje o dia? Sim, é hoje!

Como todos vocês já estão carecas de saber o dia dos namorados aqui no Brasil, ao contrário do resto do mundo, não é o Valantine's Day, e sim a véspera de quem mais? O Santo casamenteiro por excelência e o mais popular do Brasil, Santo Antônio, ou São Toinho para os íntimos, como eu!
A Um Passo da Eternidade
Mas agora vamos aos fatos, eu me amo e não escondo isso de ninguém então quelaro que providenciei o meu presente de dia dos namorados, na verdade devo confessar que foi mais de um, no começo eu só ia comprar a bolsa da Accessorize que eu já vinha namorando há um certo tempo, mas eis que finalmente o DVD de Amanhecer foi lançado aqui no Brasil e por coincidência o MTV Unplugged de Juanes, então eu pensei, ah eu mereço estes mimos e pronto, minha nova linha econômica foi para as cucuias, mas isto não vem ao caso, certo? O importante nesta vida é o amor, então Feliz Dia dos Namorados meu povo! Até porquê convenhamos, viver sem amor não tem graça nenhuma, e ter medo de amar pior ainda, a vida é assim bonita e principalmente para ser vivida, certo?

"De tudo, ao meu amor serei atento.
A Dama e o Vagabundo
Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espelhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive
quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Vinícius de Moraes


O Diário de Bridget Jones

22 de abril de 2012

Porque amor não se explica...

Sente-se!
E como explicar quando o amor vem de uma grande admiração por alguém que nem ao menos conhecemos pessoalmente, que nem sabe que existimos, mas que é o mesmo amor. Este fim de semana tive o privilégio de viver fortes emoções com dois grandes amores: Chico e Paul.
O show de Chico é perfeito, ele é lindo, é tímido, e um excelente compositor, e lindo (ah eu já disse!), mas quero falar do show de Paul, ano passado vi o meu primeiro Beatle ao vivo, e quem me acompanha deve lembrar que o show de Ringo Starr foi maravilhoso, mas o meu Beatle preferido sempre foi Paul, não fui ao show no Rio de Janeiro ano passado porquê um mês antes tinha ido para São paulo ver o U2 e não roubo, mas se roubasse teria ido com meus irmãos.
Ontem os dois disseram que o público era muito maior do que o do show do Engenhão, um fato já que o estádio do Arruda é bem maior, Sir Paul McCartney,  com quase 70 anos é um menino em palco, fez um show irretocável, inexplicável, indizível e maravilhoso, deixou por 2h45 minutos, talvez mais, o público extasiado, falou português, disse que somos um povo arretado, entrou coma bandeira do nosso estado na primeira vez que voltou e a partir de ontem deixei de ser recifense para ser recifeana, porque se Paul acha que somos recifeanos, da mesma forma que somos pernambucanos, quem sou eu para discutir.
Eu me senti nos anos 60, mesmo que tenha nascido nos aos 70, tive uma crise histérica, uma crise de choro, e vivi momentos que dinheiro nenhum no mundo paga.

Obrigada Chico, obrigada Paul por existirem e fazerem minha vida mais feliz. Thank you so much you are such a great person, mister McCartney!

15 de abril de 2012

Quatro letras

Amo como quem se entrega por inteiro, não sei e nem quero amar pela metade. Amor é um verbo conjugado de várias maneiras, na verdade são muitos verbos em um.
É cuidar, cultivar, acarinhar, entender, concordar, discordar, compreender, ensinar, aprender, beijar, curtir, gostar, tocar, ser, enfim é amar.
Não saberia viver sem amor na minha vida, talvez por isso mesmo tenha nascido em uma família que o sobrenome é 'o amor' em francês, a língua do amor. Mas para mim todas o são. Posso dizer que amo em todos os idiomas que conheço, posso inventar alguns, posso simplesmente transmitir com o olhar e posso simplesmente, amar.

19 de março de 2012

O Chão que me sustenta

é o mesmo Chão que sustenta Lenine, e também dá nome ao mais recente CD lançado pelo cantor, compositor e músico pernambucano, com direito a dois shows de estreia da turnê aqui em nosso chão comum: Recife. Como sempre Lenine consegue me surpreender, sou fã dele há 17 anos e fico encantada com suas composições e inovações musicais a cada novo lançamento. Com este CD não é diferente, já que ele lança mão de vários recursos tecnológicos, juntos com os músicos Jr. Torltoi e Bruno Giorgi, este seu filho, que mostra bem que filho de peixe, peixinho é.
Bruno, Lenine e Tolstoi
Claro que eu estava ansiosa pelo show, até porquê o que ele apresentou aqui em Jardim São Paulo no carnaval continha músicas do novo CD, mas não era de forma alguma a mesma coisa. E meu conselho, mais que suspeito, eu sei, é que todos devem ficar atentos para não perder este show. Ele fará show no Brasil e Europa até o próximo ano, e bem vale muito à pena. Enquanto isso aconselho vocês a comprarem o cd e irem se familiarizando com músicas primorosas como: Se não for amor, eu cegue; Amor é pra quem ama; Chão, Malvadeza; Envergo mas não quebro... e por aí vai.



p.s. Vocês devem estar se perguntando por que raios eu tenho dois autógrafos no mesmo cd, bem como todos sabem o lançamento do CD foi ano passado, e aí no carnaval eu peguei o primeiro. Só que resolveram fazer o lançamento oficial em uma livraria daqui, e tinha que ter o CD para ele autografar, e eu que não sou besta, só doida, dei o encarte para completar a festa...

Mais fotos do show tiradas pelo celular, clique aqui

13 de março de 2012

Sobre ex, zombies e Wanderleys Cardozo

Imagem do facebook
A frase a seguir, muito apropriada diga-se de passagem, "ex-namorado é igual a zombie, quando se pensa que já morreu ele volta e quer te comer", fez com que eu me recordasse de uma penca de ex que agem como zombies ou Wanderley Cardozo...estão sempre querendo voltar as paradas de sucesso. Eu já comentei aqui e volto a repetir, não sou amiga dos meus ex, justamente por isso, ex para mim é passado, e passado não volta para me assombrar que eu não deixo.
Não adianta vir com aquela conversa de cerca Lourenço de que eu sou inesquecível, que eu sou isso e aquilo, meu caro, acredite, se no passado eu caia na sua lábia, hoje em dia depois que você entrou com o pé e eu com a bunda para o famoso chute, nada do que você fale me convence.
Não isso não é nenhum post indireta para nenhum ex meu, é apenas uma constatação dos fatos, como eles o são. Depois que eu canto para subir, é adeus.

1 de janeiro de 2012

Ter esperança faz bem e eu gosto!

Primeiro post do ano é complicado, eu não consigo diferenciar alhos de bugalhos e ainda levo um bom tempo pensando em que ano estou antes de escrever a data, sabem como é?!
Mas adoro a sensação de que podemos recomeçar, gosto desta possibilidade que o dia 01 de janeiro de cada ano trás a cada um de nós. Afinal nós fazemos a nossa história, e somos os protagonistas dela, então nada melhor que escrevermos bem o roteiro deste ano que se inicia hoje, claro que há imprevistos, mas que tenhamos sabedoria para dribla-los e como diz o texto abaixo do Caio Fernando Abreu, adaptado para este novo ano, se tem amor, fé e paz, já estamos com meio caminho andado.








Docinho em foma de joaninha
"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2012 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."

27 de outubro de 2011

4U




Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor

Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?

Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!

23 de outubro de 2011

Impasse

Suas atitudes me confundem, as vezes você me ama, nas outras você parece não ligar nada para mim, e eu simplesmente não consigo entender. Sofro.Mas continuo querendo você do mesmo jeito.

"Nunca desista de uma amizade ou de um grande amor só porque a distância os separou; seja paciente como o sol e a lua pois quando se encontram formam um dos fenômenos mais belos do universo." (André S. Corrêa)

14 de outubro de 2011

Desculpa, mas sou assim!

E se chamo você de amor, não quero ter que explicar, nem ter que entender, quero apenas chamar e sentir, e eu chamo sim, Amor!

5 de outubro de 2011

Não gosto de não entender

Sou muito passional, mas também sou muito prática.
Se eu mostro que confio em você, é porque você de alguma forma tornou-se importante para mim e eu gosto de você.
Mas não gosto de não entender quando as coisas não são assim. Talvez o problema seja meu, e aí parafraseando o Caetano, em Sampa: "é que Narciso acha feio o que não é espelho."
Há um lado bom, posso até ter este defeito de querer que as pessoas sejam como eu neste ponto, mas tenho muito mais qualidades e uma delas é ser compreensiva, saber perdoar, isso eu tenho, deve ser por causa do amor que mora em mim.

27 de setembro de 2011

Ei você!

Você pensa que sabe alguma coisa sobre mim, mas não sabe, se soubesse jamais pensaria mal de mim, eu não minto, não gosto que me julguem e por isso não julgo ninguém, eu sou só amor e não é só no nome não, não magoaria nunca ninguém que eu gostasse o mínimo que fosse dessa maneira, com uma mentira sem motivo.

Não você não me conhece, deixa as pessoas que são minhas amigas falarem de mim, deixa até mesmo os meus ex-namorados falarem de mim, você não tem esse direito.

Ah, e quer você acredite ou não, eu sou desse jeito, sou de verdade, eu existo e sou verdadeira, o problema é que eu sou crédula.

26 de setembro de 2011

Hã?!

Porque há coisas que eu simplesmente não entendo, você me confunde, mas tudo bem, c'est la vie...  devo ser eu que sou exagerada mesmo.

"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso." 
Clarice Lispector

1 de setembro de 2011

De amor e outros sentimentos

Estava conversando com minha prima sobre como vamos evoluindo com o tempo, não, não é só a proximidade dos 40 anos que está me fazendo rever muitas coisas a meu respeito, mas principalmente as coisas que vivi e tenho vivido.
Fui criada dentro da tradição judaico-cristão do catolicismo, e isso fez de mim uma rainha da culpa, antes sentia culpa por tudo e por nada, até perceber que eu estava agindo de uma maneira digamos, burra ou no mínimo contraditória. Como eu que sempre achei e tentar mostrar a todos que Deus, ou o nome que queiram dar, é Amor, se eu mesma não conseguia crer neste Amor tão grande.
Então, não sem a ajuda das experiências de vida, dos amigos, do terapeuta, de livros e de tantas outras coisas, mas princialmente de mim mesma comecei a mudar de atitude, e podem acreditar, isto não é fácil. Primeiro passo, descobrir que tenho que me amar muito mais, parar de querer ser boa para todos e acabar não sendo tão boa para mim mesma, descobri que isso não é egoísmo, é simplesmente o certo.
E sim, eu não devo me culpar por querer, desejar e ter as coisas, eu simplesmente mereço, e podem acreditar, eu faço por onde, as coisas não caem do céu, ou até caem, dependendo do que seja, mas não sem algum (grande) esforço da minha parte.
Ah o que mais quero (sempre)? Pergunta simples: Amor!


25 de agosto de 2011

Da Série Confissões

Confesso que... adoro te dar corda, mas o que quero mesmo é que uses esta corda para me atar a ti.
Confesso que... não me canso de te provocar, e dessa forma te excitar.
Confesso que... adoro quando me mimas, seja com palavras suaves ou simplesmente picantes.
Confesso que... quando falo sem parar é minha ansiedade falando por mim, e a minha euforia por falar contigo.
Confesso que... eu quero ser tua menina.
Confesso que... se tu deixasses, eu seria.

50 Coisas...

 ...que talvez vocês não saibam sobre mim: 1. Já andei de gôndola em Veneza  (2004)e de planador na Academia da Força Aérea (1992), em Piras...