Claro que me identifiquei com o livro, primeiro de mais nada por ser muito feminina e feminista, mas principalmente de uma forma menos radical que a Joumana eu sou estereotipada também, afinal sou uma brasileira e é de opinião mundial que somos ou deusas do sexo ou putas, e não mulheres como todas as demais, com seus problemas, lutas, carências, amores, desejos, contradições. E daí se eu gosto de seduzir e ser seduzida, não me julguem por isso porque isso é mais que natural.
Adoro quando em determinada altura do livro ela cristaliza com perfeição esta dicotomia que algumas pessoas fazem do ser mulher: nem a mulher velada, que todos pensam que são as orientais, nem o pedaço de carne que algumas pessoas insistem em pensar que são as brasileiras. "Ser mulher significa ser-e querer ser-ela mesma, e não um outro eu". Concordo e assino embaixo Joumana. Adoro ser mulher com todas as suas dores e amores, sexy para mim é ser inteligente, mas nem por isso vou dizer que não gosto de me cuidar, de me vestir, de cuidar do peso e da aparência, de me sentir independente e admirada, e desejada, mas sem superficialidades. É ser bem humorada, ser feminista sem nunca perder a feminilidade. É um sem fim de sentimentos emoções, quereres e seres, tudo numa pessoa única que sou eu, e que é você.
Obrigada Cynthia por ter lembrado de mim ao ler o livro e ter me dado ele de presente. Adorei!
2 comentários:
Jan! Esse post é um artigo lindo sobre o livro! Que talento... beijos
Patabéns atrasado pelo niver do blog =D. O tempo passa, o tempo voa... O IP também está pra fazer aniversário: 09 anos. Minha nossa!!!rs
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