31 de outubro de 2011

Magia

Dia das bruxas nos EUA, dia do Saci-Pererê, aqui no Brasil,o que seria do mundo sem magia?
Não a magias dos contos de fada das nossas infâncias, mas magia dos sentimentos, do viver, do ser. Este tipo de magia a que me refiro, pode estar em um sorriso, um olhar... e está no amor, sempre estará.
E é esta magia que eu desejo viver e desejo que todos vocês vivam! A magia do AMOR. Sem medo, porque como bem disse Clarice, não mata.

‎"Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." Goethe

29 de outubro de 2011

Meu mundo caiu...

livros e dvds sobre Che, e o que arrasa com ele
Não, eu não vou cantar a música eternizada pela grande Maysa, vou falar de Che Guevara...e agora vocês devem estar se perguntando o que tem o PI a ver com as calças, calma seus apressadinhos que já chego lá. A questão é que a vida toda conheci apanas um lado da vida de Ernesto Che Guevara, o lado do gato argentino, médico e guerrilheiro, que sempre lutou pelos oprimidos, e virou mito, no mundo inteiro.
É bem verdade que depois fui sabendo que ele, digamos era dado a cometer assassinatos, mas era pela causa, mas depois percebi que ele realmente tinha um certo prazer em matar, mas mesmo assim o Che em mim ainda era mais forte.
Até que ganhei e li o livro "História Politicamente Incorreta da América Latina", livro este que qualquer latino americano deveria sim ler e descobri, que para além de um assassino que não poupava crianças, nem ninguém, ele era homofóbico (isso para mim é imperdoável) e também um péssimo administrador, foi um dos piores Ministros das Finanças de Cuba. Não vou nem comentar que ele mandou os dirigentes da fábrica de água negra embora...sim, água negra é coca-cola, que depois que perdeu o sabor foi apelidada pelos próprios cubanos de água suja.
Enfim, vou ter que concordar com o Francisco quando ele matar o Che Guevara, o porco  que ele cria e que em breve se tronará um presento pata negra!
Mas o livro não desmitifica apenas o figura do Che, seguem-se a ele os Incas, Maias e Astecas, o grande Libertador, Símon Bólivar, Salvador Allende, e Perón, é o outro lado da História da América Latina, para os historiadores em geral, ou para os amantes da História, como eu, é um excelente leitura, que devemos ler sem preconceitos, não dói.

28 de outubro de 2011

Carta para painho

Pôxa painho, 11 anos sem o senhor? Já? Eu não sei como aguentamos, mas estamos indo, todos firmes e fortes, só com muitas saudades. Sinto sua falta todos os dias, de como o senhor gostava de me aperriar escondendo meus anéis todas as vezes que eu ia lavar os pratos, ou quando eu cheguei do jogo do meu Náutico, com o seu Santinha, cantando aquela famosa música "ôôôô, todo viado que eu conheço é tricolor", e o senhor caiu na gargalhada e chamou mainha para dizer que eu estava lhe xingando, e aí eu percebi, ops, painho é tricolor, desculpa aí, coisas de torcedora! Todas as vezes que penso que vai haver outra Copa do Mundo aqui e que o senhor não vai estar comigo, eu sinto sua falta. Quando lembro dos sucos de laranja que o senhor fazia todos os dias para mim e para mainha... Imagino a falta que ela sente do senhor, ela perdeu o amor da vida dela... E até hoje sofre esta perda.
Mas estamos bem, tirando a falta que o senhor nos faz. Amo muito o senhor, painho!

27 de outubro de 2011

4U




Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor

Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?

Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!

Coquette

Hoje me chamaram de coquette, ao ler esta definição do wikipedia eu tive que discordar, não sou coquette, posso ser uma mistura de menina e mulher e o serei sempre, não quero mudar, até porquê gosto de ser assim, sei ser a menina nas horas certas, como aqui no blog, e sei ser a mulher nas horas certas também, desde muito nova aprendi a ser mulher.
Primeiro por só conviver com pessoas bem mais velhas que eu, hoje em dia é que convivo com pessoas de seus vinte e poucos anos, e mesmo assim no trabalho, mas meus melhores amigos são todos mais velhos que eu. Quando meu pai morreu fui eu quem teve que segurar a onda lá em casa de mãe, irmã, enfim da família toda. Já passei por situações complicadas de relacionamento, profissionais, e em todas tive que ser muito mulher.
Posso até ser coquette, mas unicamente no sentido de ser vaidosa, de gostar de me cuidar, de ter as coisas organizadinhas, tudo bem não sei cozinhar, mas ninguém é perfeito, e claro, não esquecendo nunca do meu alter-ego, na verdade um dos Becky Bloom, o que faz de mim uma gastadora doida!
No mais sou independente, gosto de ler, de viajar, de conversar, de rir, de ver um bom filme, de ver um pôr-do-sol, apenas uma menina-mulher.

24 de outubro de 2011

La vie en lilas!

Adoro cores, mas muito em especial azul, de uns tempos para cá percebi que tinha espaço para o cor-de-rosa na minha vida e entrei em uma faze, la vie en rose...e há mais de um ano percebi que entrei definitivamente na minha la vie en lilas, e estou amando.
purple all star
travesseiros


PAUSA

Acabei de ler, Sushi, da Marian Keyes, gostei, o livro é bom como todos os dela, mas não é dos melhores, ainda fico com Melancia, Férias, Los Angeles e Tem Alguém Aí?. Mas se você gosta da autora como eu, leia, leia todos, jamais será uma perda de tempo.
Hoje começo a ler "História Politicamente Incorreta da América Latina" e já vi que eles começam falando (mal) do Che!

DESPAUSA
 
Para o caso de vocês não acreditarem na minha fase totalmente lilás, trouxe fotos que mostram a prova desta fase, que eu espero perdure, lilás é lindo!

parede lilás e coleção de imãs de viagens
Lilás (Djavan)

Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar
Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.

23 de outubro de 2011

Caçulinha

Sou a mais nova de quatro filhos (a caçulinha) que meus pais tiveram, e a diferença de idade é grandinha, então vocês podem ter uma ideia do quanto sou mimada, né? Pois sou, minha irmã que foi a última a casar saiu de casa há 26 anos, então tinha vizinhos que achavam que eu era filha única, imaginem!
Mana, cunhado, filha do cunhado, eu e mamis
Próxima sexta-feira completará 11 anos da morte do meu pai, ficamos eu e minha mãe sozinhas, por longos anos, meu irmão mais velho já fez 30 anos de casado, o do meio já se divorciou e voltou a morar conosco e minha irmã continua muito bem casada, obrigada.
E uma das coisas boas de se estar envelhecendo é que agora estou mais próxima dos meus irmãos, mais amiga, em especial da minha irmã, que amo de paixão. Somos completamente diferentes em algumas coisas e muito parecidas em outras. As duas muito mulherzinhas, sabem como é? Fisicamente não acho que sejamos parecidas em nada, mas vai saber, tem gente que acha de cara que somos irmãs, enfim, de uma coisa eu sei, nossa voz ao telefone é idêntica, o que de namorado meu já nos confundiu quando ligam e ela atende, não está no gibi.
irmão, cunhada e sobrinho (filho da mana)
Tenho duas cunhadas maravilhosas, Clara a esposa do meu irmão mais velho e Nelcy a ex-esposa do meu irmão do meio. Meu cunhado é nota 10 também. E meus sobrinhos são lindos, enfim já deu para perceber que sou uma tia coruja... mas é verdade!

Minha mãe é um caso a parte, teria que ser um post só para falar dela, que é um mix de mãe judia, com mãe italiana, com mão brasileira, ou seja, mata e morre pelos filhotes dela, e tadinha, tão calminha para ter uma filha como eu!

Impasse

Suas atitudes me confundem, as vezes você me ama, nas outras você parece não ligar nada para mim, e eu simplesmente não consigo entender. Sofro.Mas continuo querendo você do mesmo jeito.

"Nunca desista de uma amizade ou de um grande amor só porque a distância os separou; seja paciente como o sol e a lua pois quando se encontram formam um dos fenômenos mais belos do universo." (André S. Corrêa)

20 de outubro de 2011

Caso alguém não saiba como eu sou

Personare dá uma forcinha, nunca vi tantos acertos juntos ;)

De acordo com seu horário de nascimento, Jannine, seu signo ascendente é Aquário, que se combina ao Sol em Sagitário, se traduzindo numapersonalidade extremamente humanitária, que tem grande fé no lado bom das pessoas e se conecta à busca de um sentido para a vida. Ainda que eventualmente você peque por ingenuidade e por uma crença exagerada em coisas fantasiosas, é justamente esta sua fé em coisas que os outros acham "absurdas" que lhe torna uma pessoa tão exótica e fascinante. Você não vende seus sonhos e ideais por nada, e os outros admiram esta certeza absoluta que move seu espírito.

Aquário no ascendente dá uma qualidade amigável, que respeita a individualidade alheia, mas plenamente consciente da própria individualidade. Sagitário ascendente tem muita fé em si mesmo ou numa força maior. Esta combinação se traduz num notável poder de comunicação, Jannine, que você usa conscientemente para transmitir uma mensagem. Há algo de "missionário" na combinação de Aquário com Sagitário. É muito provável que você venha a escrever muito, ou palestrar. O gosto por literatura é notável também. Muitas viagens (físicas e mentais) são outra marca registrada.

A dura realidade da vida lhe choca. Precisa aprender a lidar melhor com ela, a compreender que existe sombra onde existe luz. Não adianta dar as costas ao lado mais "escuro" da vida. É possível que a vida lhe apresente a muita gente sofredora, a fim de que você transmita um pouco de luz a elas, e aprenda a perceber que a vida não é só festa.

Você tem um lado altamente filosófico, quase religioso, que pode e deve cultivar. O desafio aqui é aprender a aplica-lo na realidade prática, que você acha cansativa e grosseira. Por você, a vida seria vivida com o máximo de relaxamento, e não deixa de ser interessante perceber o quanto você tem um lado "sortudo" - que chega a irritar gente que acredita que você não sofre, o que não é verdade. Você sofre, mas tem uma fé tão grande que tudo faz sentido, que consegue extrair a lição do sofrimento, enquanto os outros ficam simplesmente se queixando. Você não tem mais "sorte" do que os outros: você cria um campo de oportunidades com seu próprio pensamento - e é isso que sua alma veio ensinar os outros a fazer! 

19 de outubro de 2011

Los Angeles

Não, eu não vou falar sobre Los Angeles, a cidade dos EUA, e sim sobre o livro da irlandesa Marian Keyes, autora de vários outros livros que tenho e adoro: Melancia, Férias, Tem Alguém Aí?, Casório, atualmente estou lendo também Sushi, mas este fica para outro post.
O ideal seria vocês lerem Los Angeles, após terem lido Melancia e Férias, mas isso não é nenhum impedimento para ler o livro. Só que a Família Walsh vai fazer mais sentido, acreditem no que estou falando, se vocês lerem os primeiros e com certeza assim como eu vocês irão se apaixonar pela Família Walsh. Que é composta como boa família católica irlandesa pelo Mamãe e papai Walsh, e cinco filhas completa e absurdamente loucas, quer dizer tem uma que é "a santinha", só que ops, em Los Angeles nós percebemos que ela não é tão santinha assim.
Ela acaba o casamento de 9 anos e vai passar uma temporada com uma amiga, também irlandesa, que é roteirista em L. A., e é acompanhando as venturas e desventuras dela que nós nos divertimos do começo ao fim.
O que mais gosto nos livros da Keyes é a forma como ela consegue abordar assuntos sérios e pesados, sem cair no dramalhão, e claro o bom humor, que para mim é essencial, lembrem-se que sou alter-ego (ou elas são meus alter-egos) de Bridget Jones e Becky Bloom. O que eu não gosto são os preços, sempre na faixa dos R$ 60,00, mas c'est la vie.
Enfim, como com todos os livros da autora, este é mais que recomendado, se você já leu algo dela vai me entender, se ainda não fez isso corre e vai comprar Melancia, que é o primeiro. Enfim, não vou entrar em maiores detalhes porque isto não é uma sinopse do livro, é apenas minha opinião, leiam!

E acabo de me dar conta, gosto mais de você que da minha coleção de livros, isso é muito sério!

17 de outubro de 2011

100 camelos... ou coisas que só acontecem comigo

Estava eu na aula de dança do ventre, conversando com a Cláudia e falando sobre a dança que era muito legal, apesar de difícil, e eu dizendo que na Grécia eles dançavam uma espécie de dança do ventre nas discotecas, que chamam de psfiteteli (a dança, não a disco) e ela comentando que no Egito, ela nem sabia dançar e meteu-se a rebolar e quiseram trocar ela por 50 camelos...

E aqui começa a minha história, não é que um tunisiano já quis me trocar por camelos também? E o melhor, fui avaliada em 100 camelos, ele me disse que era uma oferta muito boa, até porque de todas as mulheres a única que chegou perto foi avaliada em 60 camelos, e éramos um bom grupo, e eu na época  não quis acreditar, mas a Cláudia confirmou que realmente foi uma oferta muito boa...eu só não sei para quem, acho que para os camelos já que não tinha intenção de ir viver na Tunísia!


Minha resposta foi: desculpa, mas mainha não tem onde guardar tantos camelos, moramos em um apartamento... ele ficou desconsolado.

Frisson



Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: que bom...
Parece, enfim acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
Pra acelerar...
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais

Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente...
Você surgiu na minha frente
Luz cintilante
Estrela em forma de gente
Invasora do planeta amor
Você me conquistou

Me olha, me toca, me faz sentir
Que é hora, agora, da gente ir

14 de outubro de 2011

Desculpa, mas sou assim!

E se chamo você de amor, não quero ter que explicar, nem ter que entender, quero apenas chamar e sentir, e eu chamo sim, Amor!

13 de outubro de 2011

O Príncipe da Dinamarca

Não, eu não vou falar sobre Hamlet, vou falar sobre o dia em que eu acreditei que príncipes existem, de verdade!
O ano era 2002, o mês setembro e o dia foi, salvo engano, que vivo me salvo enganando, dia 17, um dia de semana normal, eu e Crisa estávamos trabalhando normalmente, mas fazia um tempo que por um desses acasos do destino ela havia recebido um convite para a inauguração do Instituto Ricardo Brennand, maiores detalhes é só clicar no nome do Instituto. Só que esta inauguração tinha um quê de especial, além de pela primeira vez, as obras de Albert Eckhout pintadas em Pernambuco, mas, pertencentes ao Museu Nacional da Dinamarca, estarem sendo expostas no Brasil, iria contar com a presença do príncipe da Dinamarca, Your Highness, o gostoso! Príncipe Frederik.
Foto atual de Sua Alteza
Mas voltemos, eu e Cris decidimos sair para almoçar mais tarde, para passarmos no salão e fazermos uma escova básica, só que lembramos que tínhamos também que tirar as fotos para os nossos respectivos passaportes e lá fomos nós, fizemos tudo e pegamos um trânsito de dar medo (sim já em 2002) indo para a minha casa, que fica perto do IRB. Detalhe, a inauguração estava marcada para às 18h30... e isso devia ser umas 17h30...e nós sabíamos que começaria na hora certa porquê o então governador do estado é de uma pontualidade enervante.
Conseguimos chegar à minha casa, mas quando vimos a hora decidimos que não havia tempo para banho, e sim, foi muito perfume para cima! E uma produção que vocês não fazem ideia. Chegamos pontualmente umas 18h28 ao local do evento e além de pouca gente, brasileiro nunca acredita em horários marcados, fomos recebidos com uma taça de champagne, eu vi logo que rapadura é doce, mas não é mole não!
Pontualmente a solenidade de inauguração do Instituto e da Exposição das obras de Eckhout tive início às 18h30...e foi aí que eu vi o príncipe, lindo, gentil e educado, um sorriso de deixar todas as plebeias boquiabertas. Resumo da história, tive que voltar ao IRB no fim de semana para ver as obras de Eckhout, porque no dia eu só me concentrava em Your Highness. Depois um jantar com comidas típicas, ao som da Orquestra Sinfônica de Recife, o príncipe foi embora e eu e Cris também porque não iríamos ficar lá vendo o povo do trabalho, que tinha recebido convite também, todo chegando atrasado, né?
...Pena que não tenho uma foto deste dia, nesta época eu ainda não tinha câmera digital. mas foi desde então que eu passei a acreditar em príncipes encantados e gostosos!

9 de outubro de 2011

O Planador e eu

E por fim lá vai a última história que eu disse que desenvolveria, a pedido do Robson, a voo de planador na Academia da Força Aérea - AFA, em São Paulo.
Eu tinha 20 anos e muita bochecha, como vocês podem confirmar pela foto, quando fui com minha querida amiga de sempre Viviane para São Paulo, Rio, Curitiba e Minas Gerais. A primeira para foi Pirassununga, no interior de São Paulo, para onde nós duas fomos para a cerimônia de entrega de Espadim de Henrique, irmão dela e por tabela meu também. Iria ser dessas solenidades cheias de pra quê isso, com direito presença do Ministro da Aeronáutica, e do então presidente, na época Fernando Collor, que para bem de todos e felicidade geral da nação, não compareceu.
AFA, julho de 1992
Chegamos um dia antes do evento, e praticamente eramos as únicas civis no local, diga-se de passagem lindo, neste mesmo dia eu paguei o mico de pular na cama elástica e nunca passei tanta vergonha na frente de tanta gente desconhecida na minha vida, fomos a uma peça no teatro da academia, conhecemos tudo, vimos os aviões da esquadrilha da fumaça que se apresentaria no dia seguinte e fomos dormir tarde. Acordamos no dia seguinte as 5h com voos rasantes, eu pensei que era o fim do mundo, mas não, decidiram nos despertar daquele jeito...errr...foi bom.
Pela manhã fomos a um Culto Ecumênico, depois a solenidade de entrega de espadim, discursos e tal, um coquetel, apresentação da esquadrilha e após isso tudo fomos almoçar em um restaurante mineiro, também dentro da AFA, mas no meio do caminha havia um planador, havia um planador no meio do caminho.
Vimos alguns cadetes fazendo voos de planador e claro fomos lá saber o que era aquilo de um avaiãozinho rebocando o outro, e depois deixando o outro sozinho lá em cima e tivemos uma aula sobre voo à vela, e claro, como pessoas normais que somos eu e Viviane quisemos voar, e foi  um vai não vai, um pode não pode, nós pegamos nossas carteiras de identidade para provar que apesar da cara de lesas tínhamos 20 anos, assinamos uma declaração nos responsabilizando por nossas vidas, nada mais justo e lá fomos nós alegres e saltitantes voar.
Eles me amarraram a um para-quedas que pesava como o raio e eu fui na frente, o piloto estava todo feliz comigo porque eu não tive medo e decidiu fazer umas manobras...tadinho deve estar surdo até hoje, gritei feito uma desesperada, ele não satisfeito ainda passou o controle do manche para mim, quase mato nós dois, mas ele tomou o controle de volta e ficamos lá...planando...uma sensação de sonhos.
Depois disse, com o estômago no lugar do cérebro e mais enjoada que mulher grávida fomos almoçar, e decidimos cantar "Ai que saudade de ocê" com a banda que tinha ao vivo, fomos cumprimentadas até pelo ministro. Oh Viviane, a gente devia mais era ter seguido a carreira artística que isso de ser jornalista não dá futuro!

8 de outubro de 2011

7 de outubro de 2011

Cadeira de Rodas no Champs Élysées

Continuando sobre os temas que meu amigo pediu para desenvolver sobre as 40 coisas sobre mim, hoje vou falar sobre a corrida de cadeiras de roda na Champs Élysées, em Paris. (que coisa cretina com este nome seria onde? no Afeganistão?)
Jean, Nicolás, Shirley, Jan, Crisa
Voltemos ao post. Em 2006, quando estava um belíssimo dia em Paris, um amigo cadeirante e parisiense, o Jean nos chamou para conhecermos o edifício mais alto da cidade o Montparnasse, de lá saímos e fomos conhecer o entorno, e nem lembramos de almoçar, por volta das 19h...talvez 20h chegamos a este simpático bistrô (foto) em Saint-Germain Des Prés, e nossos amigos Jean, francês e Nicolás, argelino e também cadeirante, queriam que provássemos tudo, eu provei estoicamente, mas a maior parte das comidas, mas, não suporto foie gras e afins...em compensação gosto muito do vinho nacional deles, e bebi junto com minha fiel escudeira Crisa, como se não houvesse amanhã, muito mais do que comi.
Resultado, saímos de lá mais de 22h30 e decidimos ir andando, subindo o Champs Élyséés, e os nossos amigos estavam visivelmente cansados então eu e Crisa começamos a empurras suas cadeiras, e aí tivemos a ideia de gênio de apostar corrida até a frente da loja da Disney...e foi assim que por volta de meia noite estávamos feitos loucas, suando por todos, bêbadas e descabeladas empurrando cada uma uma cadeira de rodas em Paris, linda e iluminada!

5 de outubro de 2011

Promessa é dívida

E como o meu amigo Robson pediu para eu detalhar alguns itens dos 40 (não deu nem para o começo) dos que eu elenquei num post anterior, vou começar pela entrevista com o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar.
Eu me graduei a primeira vez pela UFPE (e a segunda também), em Comunicação Social, com habilitação em Rádio e TV, aos 23 anos, e aos 24 fui alegre, saltitante e serelepe morar dois meses em Santa Cruz do Capibaribe para fazer o guia de rádio e vídeos para serem exibidos em comícios, do então candidato. Nas eleições de 1996. Era um trabalho sem fim, porque gravar 15 minutos diários para rádio não é mole, e conviver com ego de políticos é mais complicado ainda.
Miguel Arraes e sua primeira esposa Célia
Mas, voltemos ao que interessa, no dia do último comício, o então governador Miguel Arraes, iria falar aos cidadãos do pequeno município. Foi neste dia que eu descobri a força do mito Miguel Arraes. Ele estava hospedado em uma hotel na cidade vizinha de Caruaru, e quando eu cheguei ao hotel percebi uma fila  enorme, uma aglomerado, gente de todas as idades com suas câmeras em punho, papel e caneta para autógrafo, e lembro que perguntei ao assessor que estava me acompanhado até o encontro do governador: "tudo isso é por causa do Arraes?" e ele me disse: "você ainda não viu nada!". E realmente eu não tinha visto.
Fiz a entrevista, e  voltei para Santa Cruz, já que à noite eu teria que entrevistar a população após o comício. Você não fazem ideia do que eu  presenciei, era a história viva, pessoas humildes, do interior chorando de emoção por estar diante de Miguel Arraes, a parti de então eu passei a entender o mito.
Para quem não sabe quem foi Miguel Arraes é só clicar aqui

Não gosto de não entender

Sou muito passional, mas também sou muito prática.
Se eu mostro que confio em você, é porque você de alguma forma tornou-se importante para mim e eu gosto de você.
Mas não gosto de não entender quando as coisas não são assim. Talvez o problema seja meu, e aí parafraseando o Caetano, em Sampa: "é que Narciso acha feio o que não é espelho."
Há um lado bom, posso até ter este defeito de querer que as pessoas sejam como eu neste ponto, mas tenho muito mais qualidades e uma delas é ser compreensiva, saber perdoar, isso eu tenho, deve ser por causa do amor que mora em mim.

2 de outubro de 2011

Paz e Bem

Senhor, fazei-me instrumento de nossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde de houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando, que se recebe
É perdoando, que se é perdoado
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Francisco de Assis

1 de outubro de 2011

Qualquer Estação


Minha musa, estrela guia
Eu quero amar você
Lua cheia de mistério
Não consigo entender
Mergulhei na harmonia
Cantei outra canção
Só pra ter você comigo
Em qualquer estação
Quero ler seu pensamento
Decifrar seu coração
Caminhando contra o tempo
Vou em sua direção
Le, le, le, ô, onde está você?
Le, le, le, ô, eu vou te procurar
Le, le, le, ô, vem ficar comigo
E se apaixonar
Eu lembre de você!

50 Coisas...

 ...que talvez vocês não saibam sobre mim: 1. Já andei de gôndola em Veneza  (2004)e de planador na Academia da Força Aérea (1992), em Piras...